O que acontece coma a portaria remota se a energia acabar? E se a internet cair?

Energia. Sim, a portaria virtual depende de energia elétrica para funcionar e ela precisa ter um sistema próprio de proteção de energia. Entre esses sistemas, há o nobreak, há o já conhecido gerador de energia e há o chamado banco de baterias.

O que é o Nobreak? É um dispositivo de proteção instalado com uma bateria. Funciona não só como fonte de alimentação, mas como proteção de equipamento em caso de oscilações ou quedas elétricas da fonte externa. 

E o gerador? Geradores têm potência em KVA (Kilovoltampere) e, quanto maior for a potência, maior é a quantidade de equipamentos atendidos. E quanto maior for o tanque, maior o tempo em que ficarão operando. Para uma portaria virtual, um gerador de 4KVA pode suprir a demanda.

Banco de baterias: como o próprio nome diz, é um sistema com várias baterias. O ideal é que cada uma dessas alternativas consiga dar autossuficiência elétrica à portaria virtual por pelo menos 8 horas.

Qual tem sido o sistema mais usado? O gerador tem sido a escolha, pois é o que aguenta mais tempo em funcionamento até que a fonte principal de energia volte a funcionar. O único problema é o barulho que ele faz, mas, hoje, eles já podem ser produzidos com carenagens e silenciadores.

Internet. Um sistema de conexão com internet é imprescindível para o funcionamento de uma portaria virtual. Por quê? Porque toda a comunicação da central de monitoramento da portaria remota e do condomínio é feita pela internet.

E se a conexão cair? O ideal é que o condomínio tenha mais de uma conexão com internet, para que um supra o outro em caso de queda, já que, com a queda, a central de controle externo da portaria fica sem acesso ao local de instalação da portaria remota. O acesso de visitantes também fica mais trabalhoso, porque o morador terá que ele mesmo fazer a liberação da entrada com a sua biometria, por exemplo.